domingo, 30 de novembro de 2008

Tenham paciência

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Tinha prometido - e cumpri - não postar nada no Ditadura, pois não queria misturar alhos com bugalhos. Com uma imensa minoria de leitores que entende realmente o que aqui se escreve, seria rídiculo não ter pensado assim. Mas é para isso que se estuda, se faz Homem.

30 de Novembro. Dia da saudade, digo eu... e o que é a saudade? É isto mesmo: É amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida. Correndo o risco do fracasso, das decepções, das desilusões, mas nunca deixando de buscar o amor. Quem não desistir da busca, vencerá.

Não quero escrever por escrever. Estou bloqueado. Completamente. Fases. AAS

sábado, 22 de novembro de 2008

Vinte etnias unidas num Estado

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Por: Lumena Raposo/Diário de Notícias

«Guiné-Bissau. A antiga colónia portuguesa, que proclamou unilateralmente a sua independência em 1973 após ter pegado em armas contra o poder estabelecido, conta com cerca de 1,7 milhões de habitantes dispersos por um universo de mais de 20 etnias que confessam três religiões, duas delas monoteístas

Vinte etnias unidas num Estado
Fulas, mandingas, balantas. São apenas os nomes de algumas - as mais importantes - das mais de 20 etnias que habitam o território da Guiné-Bissau. Palavras, nomes com uma sonoridade muito própria que têm a capacidade de despertar no imaginário de cada um imagens e aromas que só África é capaz de proporcionar.

A origem de tais povos perde-se no tempo. Antes da chegada do europeu, que procurou aculturá-los, já eles migravam e se instalavam em regiões que escolhiam ou onde as circunstâncias os forçavam a ficar - no interior ou no litoral -, adquirindo, em consequência, caracteristicas específicas ou reforçando as que os identificavam. Por exemplo, na Guiné-Bissau de hoje - com os seus cerca de 1,7 milhões de habitantes - ainda é possível distinguir entre os povos do interior e os do litoral. No primeiro caso encontramos, entre outros, mandingas e fulas, em que predomina a religião islâmica - hoje praticada por 45% da população e que sobreviveu à acção dos católicos portugueses. Estas etnias , em especial a dos fulas - organizada desde cedo num estado centralizado -, tiveram um papel específico na luta de libertação nacional, liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral. No litoral, onde predominam balantas, beafadas e bijagós, a vida era mais fácil, daí a ausência de necessidade de uma organização centralizada. Entre estes impera a religião animista, ainda hoje praticada por 50% da população.

Na passada semana e três décadas após a independência, os 600 mil eleitores do jovem Estado escolheram os seus representantes ao Parlamento. Mandingas? Fulas? Balantas? Sim, mas essencialmente guineenses.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Acordo Ortográfico? Tretas!

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É bastante normal ouvir uma velhinha portuguesa dizer ao marido, quando este se atrasa para o lanche: "A bicha do cacete estava grande... por isso a demora..." No que o velhinho responde: "Não se aborreça, cheguei quase agora também, tinha bicha para tomar pico no cu".

Glossário Português x Brasileiro:
Bicha = Fila
Cacete = Bengala de pão
Pico no cu = Injeção nas nádegas


Um diplomata brasileiro foi convidado para um recepção em Lisboa. Pediu a sua secretária que ligasse para o Ministério dos Negócios Estrangeiros português e perguntasse se precisava ir de smoking. A funcionária respondeu que bastava que "ele fosse de fato", no que a secretária brasileira argumentou: "Sim, ele vai, só queria saber se precisa de smoking". Ao que a portuguesa retorquiu: "Não precisa, basta que ele venha de fato".

Glossário Português x Brasileiro:Fato = Terno completo

Em muitas casas de banho públicos portugueses é comum encontrar o seguinte cartaz: "É favor carregar no autoclismo da retrete".

Glossário Português x Brasileiro:
Carregar = Apertar um botão
Autoclismo = Descarga
Retrete = Vaso sanitário


O esférico passou pelo guarda-valas, mas bateu na moldura e desviou-se para fora do campo. O árbitro declarou pontapé de canto.

Glossário Português x Brasileiro:
Esférico = Bola
Guarda-valas = Goleiro
Moldura = Trave
Pontapé de canto = Escanteio


Ainda estão de acordo? Eu, não! AAS

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ainda sobre o novo Presidente da Guiné-Bissau(*)

Sou apenas uma leitora que achou por bem proceder a um brevíssimo comentário ao artigo de Jorge Heitor, publicado na edição do passado dia 17, a propósito do novo presidente da Guiné-Bissau, Koumba Yalá Kobde Nhanca. É que o jornalista em questão parece estar incomodado com o facto de os dirigentes africanos possuírem todos nomes "pomposos", que passariam a exibir mal se alcandorassem ao poder. Por infelicidade ou triste coincidência, um dos escolhidos para fazer "parelha" com Koumba Yalá é o já remetido à sua verdadeira importância ex-dirigente Mobutu, de quem o povo do Zaire não guardará gratas recordações.

Ora, o novo presidente da República da Guiné-Bissau já era senhor dos quatro "pomposos" nomes com que hoje se fará anunciar, ao tempo em que éramos colegas na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, algures entre 1979 e 1983, período durante o qual, aliás, o Yalá (foi assim que ele sempre se apresentou; quiçá porque ainda não estaria nos seus planos presidir à sua nação, senão, e de acordo com os "medos" do sr. Jorge Heitor, certamente teria obrigado todos os colegas, inclusive nas conversas de café e nos almoços mais prolongados que compartilhávamos, a tratá-lo já por sr. presidente Koumba Yalá Kobde Nhanca, excelência...) frequentou também Teologia, na Universidade Católica.

Julgaria escusado afirmar que o agora Presidente da Guiné-Bissau me não passou procuração para vir defender a sua genuina "africanidade"; mas, ainda assim, não surge dispicienda a pertinência de sossegar o referido jornalista, não só quanto à simplicidade e à bonomia que caracterizavam o "Yalá", pelo menos ao tempo em que a minha avó ainda era viva e nos preparava "repastos" melhorados, para suavizar os pesadelos gastronómicos em que mergulhávamos quando a cantina nos esperava. Entre os colegas, também aparecia o "senhor presidente"; mas a verdade é que continuamos a contar-lhe quatro nomes de baptismo, modéstia de que não se podem gabar muitas das personagens da nossa praça política (e cultural).

Então, o português, o que ele continua a gostar de encher os formulários com "es" e "des", pese embora a chacota delicada que os nossos britânicos companheiros de Europa continuam a deliciar-se em fazer... Em jeito de conclusão, gostaria de congratular os povos africanos, em geral, e o povo guineense, em particular, por ter a sorte de os profetas da desgraça se encontrarem todos nos países "desenvolvidos", pelo que, assim, podem provar que a esperança na mudança também é um direito que lhes assiste. E como o sr. Jorge Heitor evidencia algum trauma quanto às lutas de libertação, o melhor mesmo é o povo estar preparado para o melhor, que do pior dá Africa lições ao resto do mundo, que a esventrou e exauriu!

Maria Paula A. Nunes dos Santos, Oeiras

(*) Texto publicado no jornal «Público», na altura em que Koumba Yalá era Presidente da República.

domingo, 9 de novembro de 2008

Nô Pintcha!

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Agradeço aos sócios da WEST AFRICA SEGURANÇA e da CONNECTING, o favor de começarem a pensar no assunto destes dois lógotipos. Chega de brincadeiras, até porque TAMBÉM tenho filhos para criar. Estou a lutar pela vida como vocês e NÃO a fazer jogo sujo. António Aly Silva*

(*)António Aly Silva é o autor - com TODAS as provas - dos dois lógotipos.

a) - Os referidos lógotipos foram alterados sem consentimento do seu autor. Desenvolvimentos nos próximos episódios.