sábado, 31 de dezembro de 2011

Tipo a Guiné-Bissau me pertence

«A nossa realidade, o que aconteceu no passado dia 26 não, significa que as pessoas queriam causar grandes danos. Eu acho que não. Pode ser que a população simplesmente não quer ver o que está a acontecer? Será que as pessoas não estão a ver a realidade? Será que a Guiné-Bissau é uma terra de certas pessoas? Se assim for, temos que deixar o Pais e irmos embora daqui.

Como é possível que quase tudo o que funciona normal na Guiné-Bissau pertence a uma única pessoa? Como é possível que para uma empresa ser boa tem que ter a participação dessa pessoa? Então o nosso Pais é democrático ou não? Então vamos mudar a nossa constituição, assim seria mais fácil. Porque e que não deixam as outras pessoas também trabalhar na terra natal, tem que estar no estrangeiro, por quê?

Que tipo de líder pensa assim... ’tudo só para mim’- todos estão a dar culpa nas pessoas que tentaram, ou, que organizaram o que aconteceu no dia 26... mas talvez não são essas pessoas os gatunos da história...talvez o que queriam fazer não fosse isso...talvez alguém aproveitou dessa ocasião para mostrar que ele era que nem um santo, o ideal ... talvez não estejamos a ver o verdadeiro lado dessa história, que, como acho...talvez que só queriam conversar...tirar certas duvidas...

Claro que a população Guineense merece um País estável, um País alegre, um País digno, com respeito, isso não, mas também não podemos cruzar os braços e ver o nosso País que estão a transformar num ‘business-centre’.

M.I.»