quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

EXCLUSIVO: O esquema das vendas de passaportes


- Emissão de vistos de entrada apenas válidos para Macau com os quais os chineses aproveitam para realizarem compras e se divertirem nos jogos de fortuna e azar. Esses vistos só servem para Macau e mais nenhum outro sítio. São emitidos cerca de 300 mil vistos mensalmente por esse consulado com destino exclusivo a Macau. Os preços variam entre 100/200 patacas (10/20 euros) dependendo do período e da procura. Ditadura do Consenso apurou fortes indícios de que o mesmo é feito com a conivência das autoridades chinesas, mas que constitui um tabu visto que esses negócios são geridos pelas tríades (máfia chinesa);

- Autorizações de Residência: quando os chineses pretendem comprar imóveis ou obter contratos de trabalho e outros investimentos, têm de se munir de uma autorização de residência de um país terceiro. Esse consulado - que é honorario e não geral - criou falsas autorizações de residência (que Ditadura do Consenso publica oportunamente) que emite a preços de USD 50.000 dólares;

- O Consulado de Macau, também emite falsas Certidões de Registo Criminal (documentos que só podem ser emitidos exclusivamente pelos serviços de registo criminal de Bissau) aos cidadãos chineses os quais são acompanhadas das autorizações de residência para caucionarem os investimentos ou pedidos de emprego fora do território da China continental;

- O Cônsul honorário da Guiné-Bissau açambarca um lucro mensal de mais de USD 500.000 dólares com essas actividades ilicitas. De um simples homem de negócios, tornou-se num homem rico graças às negociatas criminosas em nome da Guiné-Bissau. Possui um vistoso Bentley;

Costuma "calar" as nossas autoridades com prendas carissimas e envelopes chorudos. Os principais beneficiários são normalmente a Presidência da República e o Ministro dos Negócios Estrangeiros. Um alto funcionário da Presidência é a porta de entrada e intermediario de John Lo (que se encontra estes dias em Bissau);

- O consulado emprega uma cidadã guineense filha de um funcionário do MNE e sobrinha de um ex-ministro do PRS. Ela é que se ocupa dos assuntos consulares. Igualmente empregava um cidadão moçambicano de origem paquistanesa que se apresentava como "attaché Commercial" com o qual se incompatibilizou por razões financeiras e por causa de transferências fraudulentas. Este detém muitos segredos do John Lo mas, apurou o Ditadura do Consenso, receia pela vida pelo que não se atreve a falar com quem quer que seja. António Aly Silva