quarta-feira, 26 de março de 2014

Curtas


Presidente do sindicato dos trabalhadores da RDN ouvido pelo Ministério Público

(RDN) – O presidente do comité sindical dos trabalhadores da Rádiodifusão Nacional (RDN) foi ouvido hoje por um juiz do Ministério Público na sequência de recentes declarações de que “destruiriam os estúdios da emissora caso fosse contratado novo pessoal para cobrir a greve”.

Bacar Tcherno Dolé disse ter constatado, na queixa remetida ao Ministério Público, que o Secretário de Estado da Comunicação Social, Armindo Handem, fundamenta a sua suspeita na hipótese de que os funcionários da rádio pública teriam a intenção de sabotar o grupo electrógeno e o estúdio central situado na vila de Nhacra, a cerca de 30 quilómetros de Bissau.

O sindicalista disse ainda que a queixa foi introduzida por Armindo Handem, Secretário de Estado da Comunicação Social, o qual – alegou – terá sustentado sua desconfiança na hipótese de que são os próprios trabalhadores da RDN quem está por detrás das avarias do grupo electrógeno da estação e que os mesmos estariam a orquestrar a paralisação dos estúdios de Bissau e de Nhacra.
Armindo Handem – disse ainda – terá manifestado a intenção de se fazer uma requisição civil.


Observadores de longo prazo da missão da EU partem quarta-feira para diferentes regiões do país

(RDN) – Os observadores de longo prazo da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (EU) partem quarta-feira para diferentes regiões do país, para seguir o processo eleitoral que culminará com o escrutínio de 13 de Abril. Estes observadores chegaram segunda-feira a Bissau e vão ser reforçados por um outro grupo de 24, de curto prazo, esperados na capital apenas uma semana antes do escrutínio, para acompanhar os procedimentos pré-eleitorais, votação, contagem dos votos, apuramento regional e nacional dos resultados. A missão, liderada por Krystof Lisek, membro do Parlamento europeu.

Assinada diretiva genérica que regula conduta do jornalista no processo eleitoral

(ANG) – Os órgãos de Comunicação Social assinaram hoje uma diretiva genérica que estabelece um conjunto de princípios e normas ético-profissionais para orientar a cobertura jornalística do processo eleitoral. A diretiva estabelece que, na cobertura eleitoral, os jornalistas e seus órgãos devem evitar a publicação ou emissão de opiniões sobre qualquer assunto susceptível de promover ou incitar ao ódio, ou a preconceitos.

Devem evitar promover, ou causar, a desordem pública e pôr em causa a paz, segurança e tranquilidade, assim como não ridicularizar, estigmatizar ou discriminar os concorrentes e os seus apoiantes. O documento emanado do Conselho Nacional da Comunicação Social (CNCS) é aplicado a todos os órgãos, quer públicos, privados ou comunitários, televisão, rádios e jornais, compreendendo jornalistas profissionais e os colaboradores.

A diretiva foi assinada pelos Presidentes da CNE, Augusto Mendes, do CNCS, Ladislau Embassa, do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), Mamadú Candé, e pelo Secretário Executivo da Casa da Imprensa, Domingos Meta Camará.


DG dos Correios lança novos selos e postais

(ANG) – A Direção-Geral dos Correios da Guiné-Bissau (DGCGB) homenageou os falecidos poetas e combatentes da liberdade da pátria, Vasco Cabral e José Carlos Schwartz, com o lançamento de novos modelos de selos e postais para correspondência. Lino Leal da Silva, diretor-geral dos Correios da Guiné-Bissau, elogiou os dois guineenses homenageados considerando-os como “os que contribuíram para o engrandecimento da cultura nacional”.

As empresas nacionais parceiras, nomeadamente a Stamparija Satas e a INACEP, contribuíram para a materialização do projeto, revelou o diretor-geral, que espera que o próximo governo eleito saberá implementar reformas profundas visando a privatização dos CGB.


Candidato presidencial guineense pede reforço de segurança

(Angop) - Afonso Té, candidato à presidência da república, pediu o reforço das medidas de segurança para os concorrentes às eleições gerais de 13 de Abril. De acordo com Afonso Té, “a segurança dos candidatos, em todo o processo, deve ser reforçada para que a festa das eleições - iniciada no passado dia 22 – possa culminar com o fim da presente crise nacional”.

Citado pela agência Lusa, numa ação de campanha que o próprio diz ser de "corpo-a-corpo" com o eleitorado no bairro de Quelelé, arredores de Bissau, Afonso Té afirmou que não pode tolerar ameaças aos candidatos.