sexta-feira, 4 de abril de 2014

MORTE de KUMBA YALÁ: «A maldição de ser presidente na Guiné-Bissau»


Apenas três dos dez Presidente e ex-Presidentes da Guiné-Bissau, entre eleitos, interinos, de transição, de unidade nacional em 40 anos de independência, estão vivos e dois deles permanecem afastados da política, num país que nunca viu concluir uma legislatura presidencial.

Com a morte, hoje, do ex-chefe de Estado Kumba Ialá, deposto em 2003 por um golpe de Estado militar após três anos na presidência na sequência das eleições de 2000, apenas estão vivos três políticos que se sentaram na cadeira presidencial. O atual, Serifo Nhamadjo, é apelidado de «presidente de transição» e assumiu a presidência após o golpe de Estado de 12 de abril de 2012; o homem a quem sucedeu, Raimundo Pereira, o único presidente interino que acabou deposto, e Carmen Pereira, há muito afastada da política. Lusa/CV